É, o filme já naum é mais novo, mas como tudo q comento no site é atrasado mesmo...
Pra kem ainda naum viu, é um filme q, de forma humorada, faz perguntas até clássicas q deixam os religiosos desconcertados. Nele Bill Maher encontra com vários representantes de igrejas e religiões, ou pessoas influentes nelas, e faz perguntas q todos q naum são da tal religião/igreja gostariam de fazer, de forma inteligente e engraçada ao mesmo tempo, e filmam a reação dessas pessoas.
Esse filme tem 1 das coisas q eu mais gosto no USA, essa capacidade q eles tem de rirem deles próprios! No Brasil o povoé muito hipócrita, só fazem piadas dos outros, e comediantes assim passariam fome!
No início o filme até q me desagradou. Eles naum escondem q em boa parte das entrevistas q conseguiram, os entrevistados nem sabiam qual era o tema do documentário, no máximo já conheciam o Bill e as piadas q ele faz há décadas sobre religião. Enquanto isso ele já ia preparado, conhecendo muito bem de antemão o entrevistado, com perguntas prontas pra fazer pra ele.
Dessa forma, ele já chegava com uma baita vantagem, pegava o entrevistado com as calças na mão, naum dava oportunidade pra ele pensar na resposta. E como se naum bastasse essa desvantagem, ainda ficam cortando as entrevistas pra colocar comentários q ele faz depois da entrevista ter sido feita, de modo q o entrevistado fica sem nemo direito de resposta a esses comentários, e ele com todo o tempo do mundo pra relembrar oq foi dito e pensar numa resposta "caprichada".
Mas tirando essa notória desvantagem colocada sobre os entrevistados, as piadas são muito boas, e é priceless ele fazendo elas na cara deles, e naum por trás como geralmente fazemos. Ver as respostas dos religiosos entrevistados (e principalmente qd eles ficam sem resposta ) é muito legal! Durante todas as entrevistas o Bill tenta dar uma visão racional sobre elementos q nos últimos séculos sempre foram vistos como "naum há explicação, apenas tenha fé e acredite sem questionar".
A minha preferida é ele comparar deus com o papai noel! Qd a gente é criança aprendemos a acreditar nesses 2 personagens... a diferença é q papai noel é apresentado pra gente como um ser real, de carne e osso, ao ponto de querermos ficar acordados pra encontrar ele qd chegar, fora as famílias mais abastadas q colocam um tio vestido pras crianças poderem ver. Já deus naum, ele é mostrado como um ser sobrenatural q ninguém nunca vê, então é como se os religiosos crescessem já "conformados" de nunca verem nem falarem com ele, e assim o elemento q gera a decepção nunca ocorre. Claro q o fato de deus nunca nos dar nada (ou qd dizem q dá, é sempre um elemento subjetivo q pra variar depende da fé da pessoa ) tb ajuda a naum perceberem sua auxência.
Mas oq gostei mesmo do filme foi oq Bill Maher disse no final, qd ele acaba com o tom humorado de todo o resto do filme pra denunciar os perigos q a ignorância pregada pela religião trás. Durante toda a história da Humanidade, boa parte das guerras tiveram motivos religiosos, ou então os líderes usam a religião pra estimular/justificar as guerras, ou mesmo as pessoas usam a religião pra jogar a responsabilidade por elas em cima desses deuses.
Vale a pena quotar oq ele disse...
The irony of religion is that because of its power to divert man to destructive courses, the world actually could come to an end.
A lot of people believe in end times. There will be this great reckoning, the Rapture.
But if you believe that the world is gonna come to an end, and perhaps any day now, does it not drain one's motivation to improve life on earth while we're here?
The plain fact is, religion must die for mankind to live. The hour is getting very late to be able to indulge in having key decisions made by religious people, by irrationalists, by those who would steer the ship of state not by a compass, but by the equivalent of reading the entrails of a chicken.
George Bush prayed a lot about lraq, but he didn't learn a lot about it.
Faith means making a virtue out of not thinking. lt's nothing to brag about.
And those who preach faith and enable and elevate it are our intellectual slaveholders, keeping mankind in a bondage to fantasy and nonsense that has spawned and justified so much lunacy and destruction.
Religion is dangerous because it allows human beings who don't have all the answers to think that they do.
Most people would think it's wonderful when someone says, ''l'm willing, Lord. l'll do whatever You want me to do.''. Except that since there are no gods actually talking to us, that void is filled in by people with their own corruptions, limitations and agendas.
"Something is going to happen, and l'm not saying necessarily nuclear - The Lord didn't say nuclear - but l do believe it'll be something like that."
And anyone who tells you they know, that they just know what happens when you die, l promise you, you don't.
How can l be so sure? Because l don't know, and you do not possess mental powers that l do not.
The only appropriate attitude for man to have about the big questions is not the arrogant certitude that is the hallmark of religion, but doubt. Doubt is humble, and that's what man needs to be, considering that human history is just a litany of getting shit dead wrong.
- So you think Jesus will end this earth at some point, maybe in your lifetime?
- One always hopes. This is a sign, and that is a sign.
- lf a nuclear bomb went off, and it seemed like that was exactly what it had said, balls of fire or something, you wouldn't look on that as necessarily a bad thing.
- l know l'll be with God.
This is why rational people, anti-religionists, must end their timidity and come out of the closet and assert themselves. And those who consider themselves only moderately religious really need to look in the mirror and realize that the solace and comfort that religion brings you actually comes at a terrible price.
lf you belonged to a political party or a social club that was tied to as much bigotry, misogyny, homophobia, violence and sheer ignorance as religion is, you'd resign in protest. To do otherwise is to be an enabler, a Mafia wife, with the true devils of extremism that draw their legitimacy from the billions of their fellow travelers.
lf the world does come to an end, or if it limps into the future, decimated by the effects of a religion-inspired nuclear terrorism, let's remember what the real problem was:
That we learned how to precipitate mass death before we got past the neurological disorder of wishing for it.
That's it. Grow up or die.
E a tradução pro nosso portuga porcaria...
A ironia da religião é que, por causa do seu poder de divergir os homens para fins destrutivos, o mundo pode acabar mesmo.
Muitas pessoas acreditam no fim dos tempos. Que háverá o Juízo Final, o Arrebatamento.
Mas se você acredita que o mundo vai chegar ao fim, e pode ser a qualquer dia desses, isso não diminui sua motivação de melhorar a vida enquanto estamos aqui?
O fato é que a religião tem que morrer para a humanidade viver. A esta altura, decisões-chaves não podem mais ser tomadas por pessoas religiosas, por irracionais, por aqueles que guiam as nações não com uma bússola, mas com um livro de receita de galinha.
George Bush rezou muito pelo Iraque, mas não aprendeu muito com essa reza.
Fé significa fazer do não-pensamento uma virtude. Não há nada do que se gabar quanto a isso.
E aqueles que pregam a fé e a validam e a elevam são nossos escravizadores intelectuais, mantêm a humanidade presa na fantasia e no absurdo que já justificou tanta loucura e destruição.
A religião é perigosa porque permite aos seres humanos que não têm todas as respostas acharem que têm.
A maioria das pessoas deve achar maravilhoso quando alguém diz: “Eu desejo, Senhor. Faço qualquer coisa por Ti.”. Exceto que, uma vez que não há deuses realmente falando conosco, esse vazio é preenchido por pessoas e sua corrupção, suas falhas e interesses.
"Algo vai acontecer, não digo necessariamente nuclear - o Senhor não disse nuclear - mas eu creio que vai ser algo assim."
E qualquer um que te diga que sabe o que acontece quando você morre, eu garanto, você não sabe.
Como eu posso ter certeza? Porque eu não sei, e você não tem poderes mentais que eu não tenha.
A única atitude apropriada para o homem sobre grandes questões não é a certeza arrogante que é marca registrada da religião, mas a dúvida. A dúvida é humilde, e é assim que o homem precisa ser, considerando que a história humana é uma merda repleta de mortes erradas.
- Então você acha que Jesus vai acabar com essa Terra num certo ponto, talvez ainda em sua vida?
- Há sempre uma esperança. Isso é um sina, aquilo é um um sinal.
- Acha que se uma bomba nuclear explodisse e parecesse exatamente como oq foi dito, com bolas de fogo e coisas do tipo, você não iria achar isso uma coisa ruim.
- Eu sei que estarei com Deus.
É por isso que pessoas racionais, anti-religiosas, devem acabar com a timidez, sair do armário, e declararem-se. E aqueles que se consideram apenas religiosos moderados, precisam se olhar no espelho e perceber que a solenidade e o conforto que a religião traz custam um preço terrível.
Se você pertencesse a um partido político ou a uma associação que estivesse ligado a tanta intolerância, misoginia, homofobia, violência e pura ignorância como a religião é, você desistiria em protesto. Fazer o contrário é ser um possibilitador, ser como a mulher do mafioso, é ser conivente com os verdadeiros demônios do extremismo que eregem sua legitimidade através dos seus bilhões de seguidores.
Se o mundo acabar, ou se for devastado pelos efeitos do terrorismo nuclear inspirado pela religião, vamos lembrar qual era o problema real:
Nós aprendemos a precipitar a morte em massa, antes de nos livrarmos da desordem neurológica de desejar essa morte.
É isso. Cresça ou morra.
Tradução: Pedro Lourenço
Correções: Priscila Wellausen, Hikari
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homepageNunca ouvi falar desse filme… E nem desse cara…. Mas parece ser bom xD (?)feedback
homepagehahaha pega o filme e vê intão, o diretor é ótimo e sempre faz filme bão ^-^